Uma tendência que temos para facilitar a nossa vida é colocar as pessoas em caixinhas. Se conseguimos dividir nossas percepções em categorias, fica mais fácil assimilar e racionalizar nossas impressões.
Recentemente li o artigo do Randall Koutnik sobre perfis de programadores. O autor, logo no início do texto, nos apresenta três categorias: Solution Implementer, Problem Solver e, por último, Problem Finder.
Como a própria nomenclatura entrega, o primeiro grupo recebe problema e solução bem definidos. Seu trabalho é apenas implementar. Já o segundo lote, recebe o problema. Qual será a solução e como implementar, fica a seu critério. Por último, temos o Problem Finder. Este profissional é responsável não só por implementar e resolver um problema, mas também por descobrir qual é o problema.
Minha avaliação ao terminar a leitura do artigo é que, de certa forma, Solution Implementers são os juniors. Problem solvers são os plenos (ou analistas). Enquanto os seniors se enquadram no último grupo, os Problem Finders.
O desafio é como a gente se movimenta dentro dessa escala. Pra mim, a reposta é bem óbvia: tudo tem a ver com autonomia. Quanto mais autônomo e auto-dirigido o profissional se torna, mais propenso a se tornar um problem finder ele está. Ou seja, senioridade está associada a sua capacidade de começar suas próprias iniciativas.
"Solver is an enormous growth area and the typical Solver may spend years making mistakes, learning, and causing new catastrophes until their knowledge grows to the point where they’re ready to make the final leap to Finder."
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