Kevin Kelly, editor da famosa revista de tecnologia Wired escreveu um artigo sobre a internet e criadores há 10 anos. Nesse texto, Kelly compartilhou a viabilidade de se viver de internet e destacou que qualquer pessoa, seja ela artista ou empreendedora, pode sim viver de seu próprio trabalho contanto que conquiste 1.000 fãs fiéis.
Uma década depois essa ideia ainda reverbera entre os criadores de conteúdo. No artigo que compartilho hoje, Li Jin da a16z, ousa e dá um passo adiante: e se, ao invés de 1.000 fiéis, formos atrás de 100? Segundo Jin, o mundo se modernizou, a economia da paixão está mais viva do que nunca e deveríamos pensar mais alto.
As redes sociais aproximaram ainda mais criadores e fãs, o acesso ficou menos burocrático e as pessoas têm mais facilidade para tangibilizar suas habilidades e paixões. Portanto, ao invés de 1.000 fãs dispostos a gastar 100 dólares por ano com você, por que não apostar em 100 fãs dispostos a gastar 1.000 dólares?
O argumento de Jin segue a filosofia de que pagar por serviços e produtos tornou-se uma prática comum. Com diversas referências e dados, ela põe na mesa que o acesso exclusivo tem seu preço e que muitas pessoas estão dispostas a pagar. Tornando assim a vida dos criadores um desafio mais simples.
"The monetization strategy for 100 True Fans also differs from the 1,000 True Fans convention. Easy perks like offering users ad-free content and access to back-catalogs can help creators monetize at a lower dollar amount. But to gain fans who are willing to pay $1,000 a year—no small sum—creators need to offer a step-function increase in value. The recipe, then, is to go niche and to tap into users’ desire for results."
📦 Lancei uma newsletter sobre liderança e gestão, Pack Lead.
📕 How to Make a Video Game All By Yourself, por Matt Hackett.
📼 High performing Teams, por Richard Banfield.
📜 Why MasterClass Isn’t Really About Mastery, por Adam Keesling.